segunda-feira, 19 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Continho em Si Maior
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Pomplamoose
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
De volta?

[Praça do cinema - Castro, PR - Imagem: Edna Regina Hornes]
Até logo!
terça-feira, 7 de julho de 2009
Prova de recuperação
segunda-feira, 15 de junho de 2009
terça-feira, 9 de junho de 2009
Noite na Taverna

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Fahrion não é o único lá no COE. As prateleiras guardam outras muitas surpresas. Basta curiosidade, paciência e um certo tino pra garimpagem. Assim você encontra a primeira obra publicada no Brasil, um dicionário de português elaborado pelo português Antônio de Moraes Silva, em 1813. Conhece? Não? Então vá lá!
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sexta-feira, 5 de junho de 2009
Como elaborar um resumo de artigo

quinta-feira, 28 de maio de 2009
Meninos, eu vi!
Eu ouvia música naquele momento em que meus olhos se fixaram numa fotografia em especial, que mostrava a mesa de trabalho em primeiro plano, a máquina de escrever e outros objetos sobre a mesa e as estantes atulhadas de livros, ao fundo. O Érico estava em pé, olhando para um ponto qualquer não visível através da janela, à esquerda da fotografia. Parecia concentrado ou um tantinho distraído, o que dá na mesma. Pensando agora, acho até que ele estava com uma mão no bolso esquerdo. Aparentemente não percebeu que havia sido clicado.
Aquela música foi envolvendo o ambiente, imiscuía-se na imagem de forma que cheguei quase a pensar que havia um toca-discos na tal biblioteca e que o Érico também a estava ouvindo. Foi quando o vi sair de frente da janela e andar para um lado da biblioteca, devagar, pensativamente. Olhei de novo e ele tinha voltado para a janela, o espertinho.
É nessas horas que penso que se imagem diz tudo, imagine se os outros sentidos fossem estimulados, todos ao mesmo tempo. As imagens fariam tudo... sugeririam ações, conceitos, mensagens e ideias de uma forma muito mais intensa e dinâmica do que apenas como "meras" imagens.
Não lembro mais que música era a que, unida à imagem, sugestionou os passos pensativos do Érico. De qualquer forma, as que ouvi depois não produziram tal efeito alucinógeno, o que me fez concluir que se músicas específicas combinadas sinergicamente a fotografias específicas produzem uma terceira obra, não será tão cedo que vou ver o Érico passear de novo.
Não tem problema. Vou tentar de novo no MARGS, ali na pinacoteca APLUB. Quem sabe, com um pouco de sorte, uma borboleta saia voando de um Weingartner.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Quebra de rotina
Desde o último crime, sentia que não havia sido perfeito. Lembrou-se que havia sentado no chão, encostado à parede fria, mãos na cabeça, a olhar para a vítima ensanguentada. Parecia ter esquecido de um detalhe. E pensou no primeiro crime que cometera. Sabia que mesmo que em cada caso houvesse um inusitado requinte de crueldade, fazia tudo sempre igual. Era conhecido como Judas Iscariotes, por pendurar suas vítimas numa corda e abrir seu abdômen em forma de cruz, espalhando as vísceras pelo chão. Nunca se esquecia de pronunciar o viático sacramentum exeuntium, para a boa viagem de cada uma.
A televisão ainda ligada. Já pensava alto. Da cozinha, sua esposa pergunta:
- Sim, meu bem?
- Nada, não.
O entrevistador conversa com uma pessoa que diz saber quem é Judas, mas que não quer ser reconhecida. Ela está numa sala escura, de costas, e sua voz é distorcida. De olhos arregalados, Judas grita. A esposa vem em sua direção, mãos ensaboadas, perguntando o que havia acontecido.
- Foi você, sua cadela!
- O quê?!
- Eu reconheci o cabelo crespo e a blusa listrada!
Sem falar mais, vai à cozinha seguido da esposa embasbacada, que perguntava qual era o problema. Pega uma faca na gaveta, vira-se e a enfia no umbigo da esposa. Tapa a boca dela com a mão. Corte em cruz. Sobe para o quarto do filho. Algum tempo depois, a polícia chega com a vizinha de Judas, dizendo que havia ouvido ruídos estranhos na casa.
- É ele? pergunta o policial, apontando para um corpo inerte.
- Sim, é ele, responde a vizinha. Tinha cabelo crespo e usava blusa listrada.
terça-feira, 28 de abril de 2009
João, o matemágico

segunda-feira, 6 de abril de 2009
Gerador de labirintos
Use este link (http://www.xefer.com/maze-generator) para utilizar o software. Coisa de nerd, isso...
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domingo, 5 de abril de 2009
Kaki King - I never said I loved you
Curta!
De quebra, deixo aqui também a letra.
You're so beautiful, so strange, so lovely
That's the truth.
But if you were the one, baby, you'd've heard it by now.
But I never said I love you.
You are a dream-come-true for someone,
But not for me.
Still, can't we have fun, darling?
I can't say what I don't mean
You give me more than I can contain
It hurts to know the truth,
But this will never go your way
I never said I love you.
Sweet thing, come to me
Sweet thing, come to me
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Ilha do Mel
Por diversos motivos não citados aqui, tenho repensado, ad nauseam, minha vida, valores, ideais, objetivos. Alguém conhecido que passou pela mesma situação, anos atrás, usou uma ilustração muito interessante a respeito dessa reciclagem existencial por que havia passado, a qual reproduzo aqui. Para ele, sua vida assemelhava-se a um armário lotado de papéis de modo totalmente desorganizado. Houve um momento em que ele tomou coragem de reorganizar tudinhotudinho, "folha por folha". Sim, a coisa foi radical e profunda. Dolor, portanto. Pra começar, tirou tudo de lá de dentro da cabecinha dele. Reavaliava meticulosamente cada folha, remanejando-a para outra prateleira mental (creditando-a outro valor, peso ou interpretação), mantendo-a no mesmo lugar, ou, ainda, jogando-a fora. Incorporei à minha experiência corrente tal ilustração, que elucida muito bem o estado mental em que me encontro. Pois bem, estou reorganizando a papelada.
E como para organizar é preciso desorganizar, eis a baderna instalada no meu mundinho. Neste período, tenho me tornado mais contemplativa e silenciosa que o costumeiro, e, pra tais momentos, nada melhor que um cenário inspirador onde a beleza e a perfeição reinam, um lugar oposto à desordem do meu eu, para, de certa forma, ajudar a arrumar a zona interior de fora pra dentro. É aí que a ilha entra.
A perfeição abunda (e desbunda) em todos os recantos daquele lugar paradisíaco. Desde que estive lá, não consigo imaginar lugar mais perfeito, plácido e terapêutico que a Ilha do Mel. Confesso que quando a conheci, estava estressada ao limite, e o contraste entre minha vida e o ritmo da ilha trouxe uma paz imensa, da qual eu precisava há muito. Há quem diga, ainda, que eu poderia ter sido sugestionada pelas agradáveis companhias, pela quietude e isolamento (mesmo em alta temporada) do local, pela simplicidade e desapego dos nativos, pelos questionamentos que ronda(va)m minha mente, pelos quase 3 anos seguidos sem férias... enfim, por uma gama de fatores que, combinados, teriam me levado a amar a ilha. Tá, mas precisa de mais alguma coisa pra gostar de um lugar desses? Well, above all these things, a Ilha do Mel é a Ilha do Mel, pelamordedeus. Já foi pra lá?

[Praia do Miguel - Ilha do Mel, PR - Imagem: Edna Regina Hornes]
A vida da ilha foi uma paulada na minha cabeça. Eu, que sempre questionei os valores ocidentais de sucesso e felicidade enlatada, sempre admirei os bichos-grilo, a vida simples, estava (e estou), na verdade, sendo passiva e magistralmente englobada pela máquina e virando picles.
E quanto mais você reza, mais assombração aparece, conversei, há uns dias, com um grande amigo que hoje mora na Barra da Lagoa, Floripa. O cara, corajosamente, abandonou aquilo que a sociedade ocidental prega como vida de sucesso (emprego, faculdade, carreira, fazenda-com-vaquinha-premiada, blablablá) e jogou tudo pro alto. Hoje tem um charmoso chalé onde recebe turistas estrangeiros; passeia com os gringos pra lá e pra cá pelos recantos floripanos; cultiva um lindo jardim, cuida dos gatos e cachorro, recebe amigos com drinks descolados. Pô, também quero! Onde foi que eu me perdi que acabei parando aqui? E não é só isso. Tem também o meu amigo que me apresentou a ilha, amigo de décadasss. Trabalhou na AUDI Brasil/Alemanha, é trilíngue, viajadérrimo. No meio da estrada, sentiu um vento nordeste, largou o Mamom e foi viver. Optou pelo simples. Morou 1 ano na ilha, é instrutor de paragleider, voa pelo mundo todo, feliz e esvoaçante.
Aí é que a coisa engasga. Quais são os meus sonhos, desejos, valores reais e primários? O que considero realmente importante pra mim? Eu tenho buscado trilhar o meu caminho com vontades e objetivos claros ou acabei me desviando, me deixando levar pelas circunstâncias, pelas "oportunidades" apresentadas, portas que se abriram? O que eu tenho é o que eu quero? O que eu quero estou buscando? Um dia vou encontrar?
Ufa! Vamos parar aqui por hoje. Há ainda muito o que arrumar. Ah, mas o que ainda sinto e não esqueço é do gosto e do aroma do mel, mais forte e inebriante que o absinto, pois:
"... Assim como o favo de mel é doce na sua língua, assim também a sabedoria é boa para a sua alma. Se você a conseguir, terá um bom futuro e não perderá a esperança." (Provérbios 24:13-14)
Amém!
segunda-feira, 30 de março de 2009
Ok, vamos aos porquês.
Conheço três tipos de labirintos (se você conhece outros, por favor, comente):
1) O labirinto grego, no qual há um único caminho até o centro. Os outros são meras ilusões, artimanhas, enganos. Este é o mais conhecido entre os labirintos:

Labirinto grego

Labirinto maneirista
"A árvore da vida" - Gustav Klimt
3) A rede ou rizoma é um labirinto em que todos os percursos se interligam. Não há centro nem periferia, mas um emaranhado de possibilidades:

Rede ou rizoma