Eduardo Tornaghi, ator de trajetória bombástica na Rede Globo nos anos 70, sentiu que aquela fama que estava vivendo - desejada por muitos - não o tornaria completo. E, assim, no auge da velocidade dessa roda da fama, pulou fora. Hoje, vive poetisando nas ruas do Rio. Mora na orla, vive o simples, e é onde encontra a propulsão pra sorrir e gargalhar sinceramente. Encontrou o que seu coração tanto desejava: REALização.
O poema abaixo é dele. Uma pista da direção para que lado fugir.
Quando estive em poesia
Visitei um não-lugar
Um sonho, refinaria
De prosaicos, de pesar
O banal é refinado
Em leveza e lucidez
O reverso é revelado
Os clãs encontram as greis
A mágica e a alquimia
São línguas oficiais
Até quem não crê cria
Lá onde o sempre jamais
Cristal vira nuvem e voa
O Sol namora a garoa
E o choro gargalha também
Tudo te diz: imagine
Tudo te pede: me nine
Não se pergunta de quem
Vive-se a vida na flauta
Não se sabe o que é falta
Mas sabe-se o gosto que tem
Eu voltei estupefato
Com olhos de iluminura
Nem precisa de futuro
Quem tem assim o passado.
Lindo!!
ResponderExcluirReativei o blog agora! Daí vim ver, dos contatos de blog, quem ainda tava escrevendo! Feliz surpresa, querida Edna!!!
Carolll! Que lindo receber uma resposta tua!
ExcluirÉ o primeiro comentário que recebo em tanto tempo! Esta é a primeira publicação que fiz neste ano. Reativei o blog há poucas semanas.
E QUE LEGAL saber que tu também reativou o teu!
Legal a gente se comunicar também por aqui... E pensar que o último comentário vinha de um palco tão diferente nas nossas vidas! Amei!
Besos.
Lindo!!
ResponderExcluirReativei o blog agora! Daí vim ver, dos contatos de blog, quem ainda tava escrevendo! Feliz surpresa, querida Edna!!!